9.09.2009

O Crescimento do Bolo


Engraçado eu chamar este post assim, mas é isso mesmo que vamos ler ao longo das linhas. Como evoluiu o bolo da noiva até chegar aos andares que conhecemos hoje.

“Sempre” houve tradição duma certa forma de bolo que era cortado ou quebrado simbolizando a perda da virgindade.

Começa na antiguidade onde um pedaço de pão era quebrado por cima da cabeça da noiva. As migalhas que caiam dele eram apanhadas pelos convidados e guardados para dar sorte.

Na Idade Média nenhuma tradição parece ganhar a outra. Mas no século XVII uma tradição mudou a continuidade das coisas: os convidados deviam trazer, cada um, um pedaço de bolo ou pão e empilhá-lo em cima duma mesa. Cada convidado colocava o seu pedaço por cima do anterior constituído assim uma torre por cima da qual os noivos deviam se beijar para garantir a felicidade no matrimónio. Quanto maior a torre, maior a felicidade.

No século XVIII é em França que nasce o bolo como conhecemos hoje: redondo, com vários andares. A moda ganhou rapidamente adeptos e durante o século XIX entrou nos hábitos e cultura ocidental.

Cortando o bolo…
Não é a toa que o nome do bolo era “bolo da noiva” e só há algumas décadas para cá se ouve falar em bolo de casamento. Antigamente a noiva cortava sozinha o bolo dando simbologia à perda da virgindade que ia acontecer muito em breve.
Hoje em dia os noivos cortam juntos a primeira fatia dando, a seguir, uma garfada de bolo um ao outro.
Alguns noivos mais divertidos optam por dar o pedaço na boca do companheiro com as mãos. Essa escolha acaba quase sempre em pedaços de bolo esmagados na boca e nas bochechas e nem todas as noivas aceitam dor cabo da sua maquilhagem.
Combinem bem o acto antes e noivos: stick to the plan, antes que os problemas comecem antes do matrimónio.

Hoje em dia, imagine e terá. Quadrados, redondos, com flores, laranja, roxo, branco, choux à la creme ou cupcakes. Veja as tendências em Estilo & Casamento e decida-se.

Origens do Bouquet


O costume da noiva levar um bouquet começou na Grécia Antiga. No entanto, na altura, os bouquets eram constituídos por ramos de ervas e alho para atrair bons fluidos e afastar o mau-olhado, garantindo uma união duradoura. Em Roma, era comum a noiva levar um ramo de ervas, significando fidelidade e fertilidade.

Na Idade Média era comum a noiva fazer o trajecto a pé para a igreja e no caminho recebia flores ou ervas e temperos para trazer felicidade e boa sorte. Na chegada à Igreja ela tinha formado um bouquet.

Na Polónia, no século XVIII, o bouquet costumava ser salpicado com açúcar para adocicar o temperamento das noivas. Ao longo do tempo, diferentes sociedades acrescentaram novas interpretações ao bouquet.

Na época Vitoriana, era imprópio declarar abertamente seus sentimentos e criou-se então a “linguagem das flores”. Seguem alguns significados, mas acreditem, eles não acabam:
Amarílis – Orgulho
Anêmona – Abandonado
Camélia – Beleza Perfeita
Cravo – Ai, meu pobre coração!
Crisântemo – Estou apaixonado
Centáurea – Sensibilidade
Margarida – Inocência
Miosótis – Amor verdadeiro
Dedaleira – Falsidade
Gerânio – Tristeza
Jacinto – Mágoa
Íris – Mensagem
Jasmim – Graça e elegância
Alfazema – Desconfiança
Lírio – Pureza
Narciso – Vaidade
Tagetes – Luto
Orquídea – Uma bela mulher
Amor-perfeito – Pensamentos
Peônia – Vergonha e timidez
Prímula – Juventude
Rosa Vermelha – Paixão
Rosa Amarela – Infidelidade
Rosa branca – Amor Puro
Rosa Cor de Rosa – Amor verdadeiro
Girassol – Altivez
Tulipa – Declaração de amor
Violeta – Modéstia
Ninféia – Pureza de coração

Hoje em dia as ervas foram substituídas por flores mas elas podem continuar a ser misturadas no meio para as mais supersticiosas. Começou com apenas uma flor, depois os ramos com diferentes tamanhos e feitos de acordo com o gosto da noiva.
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